O que caracteriza uma franquia é a padronização. Essa padronização dá segurança ao franqueado, que inicia um negócio já testado, com marca reconhecida, tendo como missão replicar modelos e processos que vêm dando certo em outras localidades.
É também fonte de segurança para o cliente, que, já conhecendo a marca, sabe exatamente o que vai encontrar em produtos, serviços e atendimento. Contudo, essa mesma padronização pode criar uma dificuldade na retenção de talentos. Como assim?
Os benefícios da padronização também podem ser vistos e entendidos por outro viés e inibir colaboradores de propor inovação. Essa inibição pode levar a uma desmotivação e, por fim, à saída do colaborador.
A perda de funcionários proativos e criativos é comum em franquias. Neste artigo, conversamos sobre como é possível a retenção desses talentos.
Desafios na retenção de talentos
A relação das pessoas com o trabalho vem mudando ao longo do tempo. Algumas gerações passaram a vida inteira em uma única empresa. Do primeiro emprego à aposentadoria. Isso foi mudando, e o conceito de estabilidade também foi perdendo força.
Experimentar, viver novas experiências e diferentes oportunidades fazem com que profissionais de várias áreas já não se prendam a uma empresa somente. Há uma busca em aliar trabalho, carreira e prazer. Ou seja, se quer um lugar onde se possa crescer, aprender e ainda gere alegria e satisfação em estar. Propósito é a palavra da vez.
Padrão não é engessado
Franquia e padronização andam juntas. É a padronização que faz a franquia ser o que é. Entretanto, padrão não implica ausência de mudanças e flexibilização, ou que não se pode inovar ou modernizar. Recentemente a Tip Top imprimiu mudanças na sua marca após longos anos usando a mesma.
Quando se fala em padrão nas franquias se trabalha a manutenção da qualidade em qualquer que seja a unidade, de um modo amplo. Por exemplo, se uma característica forte das lojas Tip Top são os provadores espaçosos, em vista que as mães entram com suas crianças, toda loja franqueada precisa atender às dimensões mínimas exigidas, porque é isto o que uma mãe vai buscar quando entrar em uma Tip Top em qualquer lugar do Brasil.
Dessa forma, não só é possível como é recomendado a escuta atenta em relação aos colaboradores, de qualquer área ou nível da empresa. São eles que estão no dia a dia do negócio, sentindo os problemas de perto e as necessidades dos consumidores, portanto, têm um olhar apurado dos processos e metodologias.
Abertura com franqueadora
Quando fica claro para o colaborador que existe uma parceria com a franquia, a ponto de se ter abertura para sugestões e mudanças, ainda que localizadas, há um ânimo neste profissional em saber que não será necessário tolher suas ideias e poder seguir atento, uma vez que será ouvido.
E, claro, aquilo que sair dos limites da franqueadora pode ser conversado, testado e, dando certo, replicado em outras unidades passando a ser padrão. São situações como essas que motivam o profissional a seguir na sua franquia.
O papel do plano de carreiras
Outro ponto importante é o plano de carreiras. Não é por ser franquia que ele deve ser inexistente, muito pelo contrário. É preciso ter em mente que uma franquia é uma empresa independente e deve promover alguma perspectiva aos seus colaboradores.
Em uma loja Tip Top, uma vendedora ciente da possibilidade de ser gerente trabalhará com muito mais afinco ao saber que pode crescer profissionalmente do que se não tiver essa chance.
Outro ponto importante é que hoje você tem uma unidade de franquia, amanhã pode adquirir outras em outros bairros e isso implica aumento de equipe, novas operações e promoções. Deixe os seus funcionários por dentro de todas essas chances para criar uma ambição positiva neles.
A retenção de talentos em franquia é um desafio que pode ser superado a partir de uma visão de futuro mais ampliada das oportunidades. Um colaborador Tip Top hoje pode ser um franqueado amanhã.
Se você ainda não faz parte da rede Tip Top, conheça nosso modelo de franquias: https://conteudo.tiptop.com.br/seja-um-franqueado-v02